segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Sábio Ptal!

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“(Guardião da Meia Noite) - Eu agradeço suas palavras, Guardião dos Portais. Pena que eu seja muito pequeno para ajuda-lo, senão eu diria: se precisar de minha ajuda é só pedir!

(Guardião das Sete Portas) - Pois ainda lhe digo que a maior das pirâmides não prescinde da menor de suas pedras; a maior das aves de sua menor pena nem o maior teto de sua menor telha; e nem o maior corpo do seu menor dedo. O maior rio não rejeita a menor gota da chuva nem o maior exercito ao seu mais fraco soldado. O maior rico é aquele que valoriza o menor dos seus bens. Muito mais eu poderia dizer mas me satisfaço em dizer-lhe: obrigado Guardião da Meia-Noite! Se eu precisar de seu auxilio não terei vergonha em lhe pedir pois por terem vergonha muitos morrem. Morrem por terem desejado algo e não terem provado seu gosto. Vergonha não faz parte do meu vocabulário e a palavra que mais prezo é a que se chama”respeito”. Aja assim e não será traído nem odiado, mas respeitado. Nem os maiores passarão por cima de você e nem os menores lhe escaparão.
Ele parou de falar.

(Guardião da Meia Noite) - Até à vista, Guardião dos Sete Portais das Trevas!

(Guardião das Sete Portas) - Até à vista, Guardião da Meia-Noite!
Texto extraído do livro “O Guardião da Meia Noite” (Editora Madras / Rubens Saraceni – Pai Benedito de Aruanda)

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